segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Vírus, bactérias e fungos


Ensino Fundamental – Ciências – Vida e Ambiente -  Seres Vivos

Vírus, bactérias e fungos: uma introdução

Sequência Didática

Objetivos
- Reconhecer a existência dos micro-organismos e de suas formas de vida.
- Relacioná-los a hábitos como alimentação e higiene. 

Conteúdos
- Características dos micro-organismos.
- Doenças e higiene.

Anos
4º e 5º.

Tempo estimado
Oito aulas.

Material necessário
Meio litro de caldo de carne, 1 envelope de gelatina incolor, pratinhos de vidro ou placas de petri, lupas, livros, obras de referência, revistas de divulgação científica ou computador com acesso à internet.

Flexibilização
Para alunos com deficiência visual
Ofereça os textos em braile para o aluno com deficiência visual. Ele também pode ter acesso à internet com a ajuda de programas de computador como o Dosvox ou o Jauss. Se necessário, antecipe algumas atividades para que o aluno desenvolva parte da pesquisa no contraturno. Garanta que os textos produzidos pela turma também sejam registrados em braile para o aluno e conte com a ajuda do professor responsável pela sala de recursos para produzir este material. Explique ao aluno cego como será feito o experimento e deixe que tenha contato com os materiais antes de começar a recolher as amostras. Ao longo da experiência, o aluno participa assim como os demais e pode contar com a ajuda de colegas para esfregar os cotonetes nas mãos e na boca e montar as placas. Na etapa de observação dos resultados divida a turma em pequenos grupos. Os colegas ajudam o aluno com deficiência visual descrevendo a experiência e o aluno produz um texto instrucional com o passo a passo do experimento e os resultados observados, para compartilhar com a turma.

Desenvolvimento
1ª etapa
Para identificar o que a turma sabe sobre micro-organismos, apresente o texto Olhe Esse Vento nas Costas, Menino!, de Drauzio Varella (disponível no endereço abr.io/drauzio). Depois da leitura, certifique-se de que todos entenderam o sentido geral do texto, especialmente o papel dos micro-organismos como causa de gripes e resfriados. Pergunte o que já ouviram falar sobre vírus, bactérias e fungos. Onde são encontrados? É possível vê-los? Como podemos diferenciar um do outro? Todos transmitem doenças?

Texto: Olhe esse vento nas costas, menino!

Drauzio Varella

Olhe esse vento nas costas, menino!

Drauzio Varella

Cuidado com a friagem, meu filho! Minha avó falava assim. A sua, provavelmente, também. Acho que todas as avós do mundo tiveram essa preocupação com os netos. Acostumados a considerar sábios os conselhos que chegaram até nós pela tradição familiar, também insistimos com nossos descendentes para que se protejam da friagem e dos golpes de vento, sem nos darmos conta de que fica estranho repetirmos tal recomendação ingênua em pleno século 21.
Se friagem fizesse mal, a seleção natural certamente nos teria privado da companhia de suecos, noruegueses, canadenses, esquimós e de outros povos que enfrentam a tristeza diária de viver em lugares gelados.
A crendice de que o frio e o vento provocam doenças do aparelho respiratório talvez seja fácil de explicar. Sem ideia de que existiam vírus, fungos ou bactérias, nossos antepassados achavam lógico atribuir as gripes e resfriados, que incidiam com maior frequência no inverno, à exposição do corpo às temperaturas mais baixas.
É possível que a conclusão tenha sido reforçada pela observação de que algumas pessoas espirram e têm coriza quando expostas repentinamente às baixas temperaturas, sintomas de hipersensibilidade (alergia) ao frio, que nossos bisavós deviam confundir com os do resfriado comum.
Confiantes na perspicácia de suas observações, as gerações que nos precederam transmitiram a crença de que friagem e golpes de ar provocam doenças respiratórias, restringindo a liberdade e infernizando a vida de crianças, adolescentes e até dos adultos:
– Não beba gelado, filhinho! Não apanhe sereno! Não saia nesse frio, minha querida, vai pegar um resfriado! Agasalhe essa criança; ela pode ficar gripada. Feche a janela, olhe esse vento nas costas! Descalço no chão frio? Vá já calçar o chinelo!
Crescemos obedientes a essas ordens. Quanto calor devemos ter sofrido no colo de nossas mães enrolados em xales de lã em pleno verão? Quantos guaranás mornos fomos obrigados a tomar nos aniversários infantis? Para sair nas noites frias, quantas camadas de roupa tivemos de suportar? Quantas vezes interromperam nossas brincadeiras porque começava a cair sereno?
A partir dos anos 1950, foram realizadas diversas pesquisas para avaliar a influência da temperatura na incidência de gripes, resfriados e outras infecções das vias aéreas.
Nesses estudos, geralmente realizados nos meses de inverno rigoroso, os voluntários foram divididos em dois grupos: no primeiro, os participantes passavam o tempo resguardados em ambientes com calefação, sem se exporem à neve ou à chuva. No segundo grupo, os participantes eram expostos à chuva, à neve e aos ventos cortantes.
Nenhum desses trabalhos jamais demonstrou que a exposição às intempéries aumentasse a incidência de infecções respiratórias. Ao contrário, diversos pesquisadores encontraram maior frequmicróência de gripes e resfriados entre os que eram mantidos em ambientes fechados.
Numa cidadezinha do interior da Holanda, na segunda metade do século XVII, um dono de armarinho chamado Antoni Leeuwenhoek, que tinha como distração estudar lentes de aumento, montou um aparelho que aumentava o tamanho dos objetos. Por uma curiosidade particular, dessas que costumam mudar os rumos da ciência, Leeuwenhoek, em vez de usar seu microscópio rudimentar para ampliar coisas pequenas, como patas de mosquitos, olhos de mosca ou buracos de cortiça, conforme faziam os ingleses naquela época, procurou as invisíveis. Examinou uma gota de chuva, a própria saliva, uma gota de seu esperma e ficou estarrecido com o que seus olhos viram.
Relatou assim suas descobertas: “No ano de 1675, em meados de setembro (…) descobri pequenas criaturas na água da chuva que permaneceu apenas alguns dias numa tina nova pintada de azul por dentro (…) esses pequenos animais, a meu ver, eram 10 mil vezes menores do que a pulga-d’água, que se pode ver a olho nu”.
Mais de 300 anos depois da descoberta dos micróbios, ainda continuamos a atribuir à pobre friagem a causa de nossas desventuras respiratórias. Convenhamos, não fica bem! Esquecemos que resfriados e gripes são doenças causadas por vírus e que sem eles é impossível adquiri-las. Aceitamos passivamente que o sereno faz mal quando cai em nossas cabeças e que o vento em nossas costas nos deixa doentes, sem pensarmos um minuto na lógica de tais afirmações. Qual o problema se algumas gotas de sereno se condensarem em nosso cabelo? E o vento? Por que só quando bate nas costas faz mal? Na frente não?
Gripes, resfriados e outras infecções respiratórias são doenças infecciosas provocadas por agentes microbianos que têm predileção pelo epitélio do aparelho respiratório. Quando eles se multiplicam em nossas mucosas, o nariz escorre, tossimos, temos falta de ar e chiado no peito. A presença do agente etiológico é essencial; sem ele podemos sair ao relento na noite mais fria, chupar gelo o dia inteiro ou apanhar um ciclone nas costas sem camisa, que não acontecerá nada, além de sentirmos frio.
A maior incidência de infecções respiratórias nos meses de inverno é explicada simplesmente pela tendência à aglomeração em lugares com janelas e portas fechadas para proteger do frio. Nesses ambientes mal ventilados, a proximidade das pessoas facilita a transmissão de vírus e bactérias de uma para outra.
A influência do ar condicionado na incidência de doenças respiratórias, entretanto, não segue a lógica anterior. A exposição a ele realmente favorece o aparecimento de infecções respiratórias agudas, mas não pelo fato de baixar a temperatura do ambiente (o ar quente exerce o mesmo efeito deletério), e sim porque o ar condicionado desidrata o ar e resseca o muco protetor que reveste as mucosas das vias aéreas. O ressecamento da superfície do epitélio respiratório destrói anticorpos e enzimas que atacam germes invasores, predispondo-nos às infecções.

2ª etapa
Para revisar e complementar as respostas, organize materiais para que realizem uma pesquisa. Além dos livros didáticos, apresente obras de referência e revistas de divulgação científica. Se houver acesso à internet, indique a versão Escola Online da Enciclopédia Britannica. Divida a sala em cinco grupos e entregue para cada um uma das perguntas debatidas na 1ª etapa. Auxilie-os a analisar as respostas encontradas e a produzir um pequeno texto explicativo para fixar no mural da sala.

3ª etapa
Investigue a presença de micro-organismos no corpo humano ao preparar um meio de cultura para bactérias. Dissolva um envelope de gelatina incolor, substituindo metade da água por caldo de carne. Despeje uma pequena quantidade dessa mistura, ainda líquida, em pequenos pratos ou em placas de petri. Informando que a mistura terá que ser conservada na geladeira para evitar o derretimento e coberta com filme plástico para evitar sua contaminação, explique o experimento à turma: "Preparamos um ambiente (a gelatina) com nutrientes (o caldo de carne) propício para o crescimento de bactérias. Vamos ver em que partes do corpo humano elas existem? E em que condições?" Entregue duas placas para cada grupo. Uma deve permanecer intocada. Na outra, os alunos devem esfregar um cotonete com resíduos retirados de uma das seguintes fontes: dentes sem escovação, dentes recém-escovados, mãos sujas, mãos recém-lavadas com água e sabão ou entre os dedos dos pés. Peça que eles registrem suas previsões sobre o que vai ocorrer com cada uma das placas.

4ª etapa
Depois de uma semana, tire amostras da geladeira e traga para a sala. Distribua lupas e oriente os alunos a analisá-las. O que ocorreu? Peça que desenhem o que observam em cada uma das placas. Debata sobre a diferença da quantidade de colônias de bactérias. Aponte que o corpo humano é o lar de milhões delas - algumas, como as da flora intestinal, são essenciais para a sobrevivência. Informe ainda que lavar as mãos, por exemplo, diminui a quantidade de micro-organismos sobre a pele.

Avaliação
Ao longo das etapas, observe, nas produções escritas e orais, se a turma:
- Entende que micro-organismos existem, ainda que alguns sejam invisíveis a olho nu.
- Compreende que eles são seres vivos, que se reproduzem, respiram, se alimentam etc.
- Sabe que alguns deles têm relação com doenças, enquanto outros são indispensáveis ao organismo.
- Identifica hábitos de higiene simples que impedem sua proliferação.
Para aferir a compreensão, uma possibilidade é organizar um preparo de massa de pão, questionando por que o fermento deve ser misturado a leite morno (é a temperatura ideal para a reprodução), por que se adiciona açúcar (nutriente para o fermento), por que a massa cresce (as leveduras se alimentam do açúcar e liberam gás carbônico, responsável pelas bolinhas no pão) e por que deve-se lavar as mãos ao manusear a massa (para não contaminar a mistura).

Retirado da REVISTA NOVA ESCOLA

domingo, 12 de fevereiro de 2012

TANTO LIXO É NECESSÁRIO!

1º ano do Ensino Fundamental - NATUREZA E SOCIEDADE

As crianças são muito observadoras e é em casa e no espaço escolar que elas descobrem que muitos materiais que costumamos jogar fora podem ser reaproveitados.

Sequência didática


Objetivos
- Conscientizar as crianças de que qualquer ser humano é um produtor de lixo.
- Fazer com que os pequenos de 6 e 7 anos percebam a quantidade de lixo que uma família pode produzir.
- Identificar os tipos de lixo que podem ser reciclados.
- Diferenciar os tipos de lixo produzidos.

Conteúdos
- Natureza e sociedade.
- Lixo.
- Reciclagem.

Anos
1º ano do Ensino Fundamental

Tempo estimado
Três dias

Materiais necessários
Sacos de lixo, cestos de lixo com destinações específicas, cartolinas, tintas e canetinhas para a confecção de cartazes.

Introdução
A maneira como o ser humano se relaciona com o ambiente e com as pessoas que o cerca, constitui o seu  modus vivendi. Sabe-se que a vida nunca é isolada da sociedade.
Um grande desafio pelo qual a humanidade passa é repensar a sua relação com o meio ambiente. Nesse sentido, quanto mais cedo as crianças perceberem que fazem parte da natureza, tanto melhor para sua convivência futura.
Frequentemente as crianças, particularmente as que vivem nos grandes centros urbanos, associam a palavra natureza apenas ao campo, a um sítio, uma fazenda, à praia ou à floresta. Poucas são aquelas que percebem o bairro da escola ou de sua residência como natureza. Mas, é preciso que desde cedo, os pequenos compreendam e percebam que, ainda que transformadas pela ação humana, as cidades, o nosso bairro onde moramos fazem parte da natureza, do ambiente.
Estimule as crianças da sua turma a perceberem como vivem e se relacionam com a natureza e a sociedade. Compreender quanto lixo produzimos pode ser uma importante ferramenta de percepção para os pequenos.
Desenvolvimento
1ª etapa
Comece sensibilizando sua turma sobre o assunto "lixo". Uma sugestão é convidar as crianças para duas atividades de observação do pátio: os pequenos podem fazer uma visita antes do recreio e outra logo depois desse período, antes do momento da limpeza. Você pode fotografar os mesmos lugares nos dois momentos, organizar uma roda de conversa e mostrar as imagens às crianças. É importante que eles relatem o que viram e que tenham percebido diferenças entre o "antes" e o "depois".
Outra possibilidade é fazer com que a turma visite uma das salas de atividades no final do dia e outros espaços da escola (biblioteca, secretária, refeitório) para que possam comparar a quantidade de lixo produzida em cada um desses ambientes. Isso cria nas crianças a noção de que, independentemente da área de atuação das pessoas, todos produzimos lixo.
 
2ª etapa
Nesta etapa é importante que as crianças possam refletir um pouco mais sobre a produção de lixo. Você pode solicitar que os pequenos observem e anotem a produção de um dia de lixo de sua casa. Oriente sua turma  para que anotem em uma folha de papel, separando os resíduos inorgânicos dos orgânicos.
Faça uma brincadeira para que a turma classifique os tipos de lixo relacionados por eles e lance perguntas para que eles percebam que a quantidade de lixo trazida por cada uma das crianças muda, de acordo com os hábitos familiares.
Em grupo, peça a elas para confeccionarem cartazes sobre como reduzir o lixo na escola.
Ao final, proponha uma nova roda de conversa para que os pequenos comentem os cartazes feitos, contem sobre a origem do lixo produzido e avaliem a atividade.

3ª etapa
Relembre com as crianças as atividades dos dias anteriores. Aproveite esta oportunidade para explicar sobre a produção do lixo nas cidades e sobre a necessidade de se reduzir esta produção.
Convide as crianças a comentar o assunto e se na lista que fizeram do lixo produzido em sua casa existe algum tipo de lixo que possa ser reutilizado? Eles seriam capazes de selecionar estes materiais?
Um bom exemplo é o das folhas para desenhos. As crianças adoram desenhar e, na maioria dos casos, desenham apenas em uma das faces do papel. Orientá-las a utilizar a outra face pode ser uma boa sugestão.
Outra sugestão é trabalhar com as crianças receitas culinárias feitas a partir de cascas de frutas - que, normalmente, são desprezadas no lixo, como por exemplo, fazer das cascas do abacaxi um suco delicioso.
Para aproveitar a curiosidade das crianças, organize algumas entrevistas com funcionários da pré-escola sobre o lixo produzido. As crianças podem elaborar questões relacionadas ao tipo de lixo, quantidade e destinação. Certamente as merendeiras terão respostas diferentes daqueles funcionários que trabalham na secretaria ou na biblioteca.
É muito importante também que as crianças interajam, desde cedo, com outras fontes de pesquisa, como livros e filmes. Você também pode levar os pequenos para a sala de informática e orientá-los na navegação por sites como o Meu Planetinha, que traz vídeos, testes, textos e sugestões de livros que você pode compartilhar com a turma.

Abaixo, alguns textos que podem ser úteis para esta etapa: 
Ilustração: Jean Galvão e Imagem: ESA
Como seria uma foto da Terra se todo o lixo espacial se agrupasse ao redor do planeta.
Lixo sideral
Que sujeira! A poluição da Terra já está chegando até o espaço
15/05/2008 Maria Carolina Cristianini
menos aA mais
Se pudesse viajar ao redor da Terra, você veria planetas, estrelas, cometas e muito lixo!
A Agência Espacial Européia criou a imagem abaixo para mostrar a quantidade de lixo espacial que existe em volta do nosso planeta. Há partes de veículos, de robôs, de satélites e até uma luva, perdida por um astronauta.
Desde que as pesquisas espaciais começaram, em 1957, já foram lançados ao espaço 6 mil satélites. Todos ainda estão por lá, mas só cerca de 800 funcionam. Eles servem para estudar o clima, distribuir sinais de TV e fazer a comunicação pela rede de telefonia. Esses objetos podem atrapalhar o trabalho dos astrônomos, cair na Terra e atingir astronautas.
A solução para limpar o espaço seria enviar naves que destruíssem ou recolhessem o lixo, mas isso custa caro. Enquanto procuram alternativas, os cientistas planejam veículos que possam ser trazidos de volta quando pararem de funcionar.
Consultoria: Rudstein Vasques de Nader - astrônomo do observatório do Valongo, da UFRJ)


Consumo consciente
Para onde vão as garrafas plásticas? Elas demoram centenas de anos para se decompor na natureza e, muitas vezes, são descartadas de forma incorreta, poluindo o meio ambiente. Descubra qual é a maneira mais consciente de consumir as garrafas plásticas na nova animação do Akatu Mirim
Débora Spitzcovsky  Planeta Sustentável- 26/07/2011
menos aA mais
Quando não estamos em casa e bate aquela sede, é inevitável: procuramos o lugar mais próximo para comprar uma garrafa - plástica! - de água bem geladinha. Mas você já parou para pensar para onde vão essas garrafinhas, depois que matamos nossa sede e a jogamos na lata do lixo?

Cada garrafa de plástico descartada no lixo comum demora cerca de 200 anos para se decompor nos aterros sanitários - sem contar aquelas que são jogadas, de forma incorreta, na rua e acabam poluindo o meio ambiente e entupindo os bueiros. Por isso, o portal Akatu Mirim* acaba de lançar uma nova animação que explica como podemos consumir de forma mais responsável as garrafas plásticas, diminuindo seus impactos no planeta.

Para reduzir o consumo, o ideal é levarmos sempre, na mochila, uma garrafa plástica limpa. Assim, quando bater aquela sede, basta encher a garrafinha com água potável de um filtro ou bebedor. E, quando a garrafa plástica já estiver velhinha, vale a pena tentar dar uma nova utilidade a ela, antes de aposentá-la e jogá-la na lixeira - de reciclagem, claro. Por exemplo, que tal usar a criatividade para criar um brinquedo de tiro ao alvo? Aprenda a fazê-lo na seção Atividades do Akatu Mirim. 

A animação sobre as garrafas d’água já está disponível no site do Akatu Mirim. Assista e compartilhe com seus amigos, pais e professores o que aprender de bacana. Afinal, quanto mais pessoas estiverem preocupadas com o consumo consciente das garrafinhas plásticas, melhor será para o planeta e para todos que vivem nele, certo?
 
Teste: A encrenca do lixo  
Produzir restos é algo que fazemos com tanta naturalidade que, às vezes, nem percebemos o quanto podemos prejudicar a natureza (ou preservá-la)
 Manoella Oliveira   Planeta Sustentável - 29/11/2011 

1. Uma sacola de supermercado dura cerca de 400 anos no meio ambiente.
 Verdadeiro Falso
2. O cheiro desagradável é o principal problema causado pelo lixo.
Verdadeiro 
Falso
3. Papel molhado de café não pode ser reciclado.
Verdadeiro
Falso
4. Além da coleta da prefeitura, outro bom aliado na reciclagem podem ser os supermercados que já oferecem esse serviço. 
Verdadeiro
Falso
5. Separar o lixo orgânico (restos de alimentos) do lixo seco (plástico, papel, alumínio e vidro) é um grande passo para facilitar o trabalho de quem faz a reciclagem, mesmo que o lixo seco esteja misturado.
Verdadeiro
Falso
6. O mundo digital dá um empurrãozinho na sustentabilidade, já que as pessoas deixam de gastar papel para ler textos na tela do computador ou do celular. Verdadeiro
Falso
7. Existem tantas iniciativas de reciclagem que não precisamos nos preocupar se estamos produzindo muito lixo.
Verdadeiro 
Falso
8. Todo lixo que geramos é reciclável. 
Verdadeiro 
Falso
9. Quando restos de sacolas, papéis e tampinhas de refrigerante vão parar em lugares inadequados, muitos bichinhos confundem o lixo com alimentos e morrem ao engolir materiais que não deveriam. Verdadeiro
Falso
10. As latinhas de alumínio estão entre os itens que o Brasil recicla com maior sucesso. O índice ultrapassa 90%. 
Verdadeiro
Falso
11. Muitas cidades brasileiras proibiram a distribuição de sacolas plásticas no supermercado para evitar que elas poluam o meio ambiente.
Verdadeiro 
Falso
12. Como os hábitos das pessoas são difíceis de mudar, os governos estão investindo em tecnologia para resolver o problema do lixo sem a participação da sociedade. 
Verdadeiro
Falso

 
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Manoella Oliveira   Planeta Sustentável - 29/11/2011 

Livro sugerido: Reciclagem - A aventura de uma garrafa
caminhos do lixo
Reciclagem - A aventura de uma garrafa Você sabe o que acontece quando jogamos uma garrafa de vidro fora? Para onde será que ela vai? Por onde ela passa? Embarque no livro “Reciclagem - A aventura de uma garrafa” e descubra os caminhos que o nosso lixo pode percorrer pelo mundo. Vamos começar a viagem?
Daniele Melo  Planeta Sustentável- 12/07/2011
menos aA mais
Reciclagem - A aventura de uma garrafa
Editora Ática
Brita Granstrom e Mick Manning
2009


Imagine se a garrafa que descartamos é quebrada, se transformando em vários caquinhos de vidro. Ela pode acabar machucando os animais e as pessoas que passam por perto! E se ela cair no mar? O lixo que jogamos nos oceanos pode ser confundido com alimento por tubarões, aves e tartarugas, que engolem tudo o que passa à sua frente. Essa pode ser uma viagem bem perigosa.

Mas vamos imaginar diferente. Essa mesma garrafa pode alcançar outro destino: o da reciclagem. Como? Se for jogada em uma lixeira de coleta seletiva, ela pode chegar a uma indústria recicladora. Assim, seu vidro é triturado, derretido, e transformado em novas garrafas ou em outros materiais que você nem pode imaginar. Ah... Esse passeio parece bem mais divertido, não é mesmo?
E não acaba aí! Este livro mostra outras possíveis viagens para a sua garrafa e ensina como é o processo de reciclagem de outros materiais que jogamos fora como pneus, jornais, latas de alumínio ou garrafas de plástico. Você vai aprender e se divertir com os textos e as ilustrações. Não dá para perder esta aventura!

Infográficos: os símbolos da reciclagem



Infográfico: lixão verde



Infográfico: cores do lixo





4ª etapa
Depois de ouvir o que os pequenos descobriram nas entrevistas e nas interações com os livros ou na sala de informática, chega o momento de saber das crianças quais são as ideias que elas propõem para melhorar a destinação do lixo na escola e em casa. Uma das possiblidades é a confecção de cestos coloridos com a identificação do tipo de lixo que pode ser jogado neles, o que vai suscitar outra discussão, sobre a destinação dos resíduos que produzimos. Conte aos pequenos que alguns materiais podem ser reaproveitados de uma maneira diferente. Por isso, eles precisam ser separados daqueles que não servem mais. Para facilitar a compreensão das crianças, ajude-as a criar um sistema de classificação de lixo que lhes seja mais fácil de entender. Normalmente, elas optam pelo que pode ser reciclado e aquilo que não pode. Outra classificação possível, fácil de ser feita, é com relação ao tipo material do lixo. Os tipos mais usados para as embalagens são papel, plástico, vidro, metal e material orgânico. O mais importante é que haja a percepção do que pode ser reciclado ou reutilizado e que esse material seja separado para isso.


Avaliação
Para analisar se os pequenos compreenderam quanto lixo produzimos e se aprenderam a importância da reciclagem, proponha uma avaliação usando um esquema de labirinto. Desenhe um labirinto para ligar o lixo ao seu cesto correto de destinação e peça para as crianças pintarem esse caminho com cores diferentes.
Você também pode elaborar uma caça ao tesouro com a turma. O tesouro pode ser o cesto onde o lixo deverá ser jogado. Como cada pista leva a uma pista posterior, elabore frases ou perguntas que levem os pequenos a concluir, por eles mesmos, para onde cada pista os está conduzindo. Sendo assim, a última pista é uma embalagem escondida que precisa ser jogada no cesto correto. Como são cinco cestos diferentes, a turma poderá ser dividida em cinco grupos.
Outra atividade possível para avaliar os avanços das crianças é elaborar um "Basquete da Reciclagem". Faça cinco cestos de lixo - um para cada tipo de material - e providencie cinco bolas de cores diferentes com os nomes desses materiais. As crianças deverão acertar os cestos com as devidas bolas.
É importante perceber que essa avaliação tem por finalidade fazer com que as crianças incorporem, ainda na Educação Infantil, a questão da classificação do lixo e a sua forma certa de destinação.

Adaptado da REVISTA NOVA ESCOLA.